Com casa cheia, Fernandinho faz show histórico da “Turnê Único” no palco do Qualistage, no Rio de Janeiro
Cantor agitou o público de várias gerações com antigos sucessos e canções do novo álbum
Três anos após gravar o álbum “Santo”, a portas fechadas, por causa da pandemia do coronavírus, o cantor Fernandinho retornou, nesta terça-feira (24), ao palco do Qualistage, no Rio de Janeiro, para apresentar o show de sua “Turnê Único” com a casa totalmente cheia.
Fernandinho cantou por mais de duas horas e trouxe um repertório que mesclou grandes sucessos, como “Galileu”, “Grandes Coisas”, “Uma Nova História”, “Eu Fui Comprado” e “Dançar na Chuva” com seus novos hits, como “Eis Que Estou À Porta”, “Moisés”, “Único”, “Jeová” e “Brasa Viva”.
– Eu fico muito alegre por ver como Deus faz as coisas. Assim que eu entrei e vi aquele povo na minha frente, eu lembrei bem daquele 14 de março de 2020 (data da gravação do álbum “Santo”) de tantas incertezas e a gente gravou sem ninguém. Colocamos três cadeiras representando o Pai, o Filho e o Espírito Santo e agora a gente vê esse povo todo. A gente fica feliz porque Deus cuida de todos os detalhes e podemos sempre descansar no Senhor. Deus é bom em todo o tempo – testemunha o cantor.
Sempre preocupado em dar o seu máximo em todos os eventos que participa, Fernandinho fez questão de chegar cedo para ver todos os detalhes do show. Além de cuidar da voz, o cantor e pastor frisou que a parte espiritual é o mais importante nesses momentos.
– A gente pôde dar o nosso máximo em todos os detalhes técnicos, mas o espiritual vem acima de tudo que é colocar Deus à frente de tudo no início, no meio e no fim. A gente sempre tem pessoas, amigos, irmãos e igrejas que nos cobrem e mandam mensagem nos apoiando – conta.
Dentre os pontos altos do show no Qualistage, vale destacar a apresentação da canção “Moisés”, que, em pouco tempo, se tornou uma das favoritas do álbum “Único”. Só no Spotify, a faixa tem mais de 3 milhões de plays, e no YouTube ela já contabiliza mais de 5 milhões de visualizações. Um detalhe interessante da canção é a participação de um grupo de senhoras, carinhosamente chamadas nas igrejas evangélicas de “irmãs do coque”, que também comparecem no palco da turnê.
– Na época em que estávamos produzindo a música “Moisés”, falei com meu tecladista Levi Miranda que queria incluir uma música que falasse de libertação e lembrou do corinho “Moisés, Moisés / O seu clamor Eu ouvi / Estende o seu cajado, Moisés / E as águas vão se abrir”. Essa música é muito antiga e é cantada nos círculos de oração por essas irmãs maravilhosas. O corpo de Cristo é isso: Cristo em tudo e em todos – afirma Fernandinho.
Outro destaque do show foi a canção “Jeová”. Com mais de 1,5 milhão de execuções no Spotify e mais de dois milhões de views no YouTube, a música é classificada por Fernandinho como poderosa e foi escrita durante a pandemia da Covid-19.
– Eram tantas incertezas naquela época. Ninguém sabia o que era. Chegou dezembro, Natal, Virada de Ano e todo mundo em casa. Uma parte dessa canção diz que “Montanhas que se movem / Muralhas que caem / Grilhões que se rompem” e eu vi que algo novo e libertador aconteceu na vida do povo – explica.
Juntamente com as músicas, um ponto marcante do projeto “Único” é a participação da família. Além da esposa Paula T. Santos, que ministra ao lado do cantor desde o início do seu ministério, a apresentação também contou com o solo dos filhos Asafe, na faixa “Não Há Outro Como Tu”, e Mariah, em “Oh Profundidade”. Em um momento muito especial ao final da programação, seus filhos Asafe, Mariah e Abner se uniram a Fernandinho e Paula, juntamente com o público, para agradecer a Deus e desejar paz às famílias do Rio de Janeiro.
No alto dos seus 50 anos de idade e comemorando mais de 20 anos de carreira e sua primeira indicação ao Grammy Latino com o álbum “Único”, Fernandinho pode comemorar o feito de ser um cantor das gerações. No show do Qualistage era possível ver pessoas das mais diferentes idades, desde crianças até idosos cantando e se alegrando juntos.
– Eu creio que a gente tem que olhar sempre pra igreja. Quando peço a Deus para fazer as minhas músicas, eu nunca miro em um público, eu sempre miro na igreja porque na igreja tem o negro, tem o branco, tem o alto, tem o baixo, tem o magro, tem o gordo, tem o novo, tem o velho, tem o recém-nascido. A igreja é essa multiforme representação e por isso tem gente muito nova e gente de cabeça branca pulando no meio do povo – destaca Fernandinho.
Passado o show no Rio de Janeiro, Fernandinho agora se prepara para duas grandes apresentações no mês de novembro. No feriado do dia 20, ele será uma das atrações do Louvorzão 93, evento promovido pela Rádio 93 FM, do Grupo MK de Comunicação, que começa às 15h, na Praça da Apoteose. Desde 2015, o evento se tornou parte do calendário oficial da cidade do Rio de Janeiro.
Depois será a vez de São Paulo receber a “Turnê Único”. No dia 22, a partir das 20h, Fernandinho se apresenta no Espaço Unimed, localizado na Rua Tagipuru, 795, na Barra Funda. A classificação etária é de 14 anos e terá acesso para deficientes. Os ingressos custam a partir de R$ 70 e estão à venda na bilheteria do Espaço Unimed ou pelo site https://www.ticket360.com.br/evento/27290/ingressos-para-fernandinho.
– A gente quer lá em São Paulo o que aconteceu aqui; uma reunião do corpo de Cristo para celebrar a unidade que nós temos em Cristo Jesus. É um momento de festa, não é simplesmente um show, mas o momento de a gente ter um derramar da glória de Deus. Tem uma canção muito antiga que diz “Porque Ele vive / Posso crer no amanhã”. Nós não sabemos quanto tempo vamos estar vivos ou quando Jesus vai voltar, mas podemos crer no amanhã porque Ele ressuscitou, está vivo e está cuidando das nossas vidas e providenciando todas as coisas – finaliza.