Mateus Carneiro estreia na cena musical com o single autoral “Jantar”
“Eu quero cantar as histórias que eu preciso contar”, afirma o jovem artista
Apaixonado por música desde criança, Mateus Carneiro descobriu sua vocação para o canto aos 14 anos de idade, surpreendendo até mesmo a família ao vê-lo pela primeira vez no palco. Com um estilo focado no pop-rock, ele cresceu tendo suas principais referências em Diante do Trono, Paulo César Baruk, Marcos Almeida, Taylor Swift, Imagine Dragons e Jeremy Riddle.
– Sempre tive muito respeito com meu trabalho, mesmo quando não tinha possibilidade alguma de lançar algo. Minha carreira não começa quando sou visto, mas quando eu tenho certeza que carrego algo que as pessoas vão ouvir e se identificar. Comecei na música tocando clarinete, depois aprendi um pouco de sax, ganhei um violão pra aprender sozinho e já na juventude aprendi teclado para ajudar na composição de músicas. Eu tocava, mas não tinha noção alguma de que eu cantava. Um amigo ouviu e basicamente colocou um microfone na minha mão, depois de algum tempo eu estava cantando na igreja – recorda.
Dez anos depois de sua primeira apresentação, Mateus faz sua estreia oficial no cenário gospel com a canção autoral “Jantar”. Escrita há dois anos, a faixa nasceu em seu quarto enquanto estudava sobre a graça de Deus.
– “Jantar” foi uma composição feita em cima de alguns acordes de violão. Lembro que li João 3:21, que diz que até o que é de bom em nós vem do Senhor e me perguntei como eu achei que eu tinha algo digno de entregar a Deus. Nenhuma canção é emulada ou fingida, eu quero cantar minhas experiências boas e ruins. Na minha casa, todo mundo sabe que se eu estou no teclado e cantando algo é porque preciso externalizar. Às vezes, são orações, outras vezes se tornam canções. Eu quero cantar as histórias que eu preciso contar – afirma o novo artista.
Produzida por Mateus Novais, “Jantar” foi escolhida entre outras dez composições. Durante as conversas com o produtor, Mateus Carneiro sempre expressou o desejo de trazer uma sonoridade diferente ao seu primeiro lançamento.
– “Jantar” foi a canção que “sobrou” de uma seleção de músicas. Eu não poderia iniciar nenhum trabalho de outra forma a não ser dizer que eu seria eternamente dependente de Cristo. “Jantar” é o canto de alguém que sabe que não há nada que faça para que Deus ame ou deixe de amar. É o canto de quem sabe que vive pela graça e olha para trás e não pode reclamar do quanto Deus andou ao lado, desde o nascimento até o presente – compartilha.
O artista assegura que seus futuros ouvintes podem esperar por “uma canção que você não vai digerir na primeira vez apenas”.
– Minhas expectativas envolvem um público que procure algo ali dentro que faça sentido pra sua vida, independente do trecho da música. Daqui pra frente espero poder compartilhar muito mais, ser um artista versátil que canta as histórias que um cristão vai se identificar. Inclusive, dentro de “Jantar” já tem spoilers para outras duas canções que escrevi – avisa Mateus.
Atento aos detalhes, Mateus Carneiro planeja lançar em breve um material para o YouTube que será uma mistura de clipe e visualizer e um lyric vídeo, algo que está sendo planejado por seu amigo Victor Alves.
– “Jantar” é um passo de fé! Não existe “Jantar” sem as outras músicas que estou preparando para um álbum, ainda sem previsão de sair. Então, existem coisas pensadas para o esse single e existem coisas pensadas para o álbum. Para a identidade visual, escolhi usar uma cor que se chama “Paris Green”, que foi usada na Idade Média em vestidos e quadros por ser muito bonita, mas era feita de material tóxico e acabou fazendo mal para muitos. A ideia geral é trabalhar em cima do que é atrativo aos olhos, mas que por trás da beleza esconde dor. “Jantar” me lembra que os momentos que mais me senti amado e constrangido na vida foi quando eu era convidado para um e não podia pagar, definitivamente é assim que me sinto quando penso no sacrifício de Cristo – reflete.
Parte da igreja Sal da Terra, localizada no Setor Sul, em Goiânia, Mateus Carneiro adianta que seus próximos projetos trarão histórias, identificação e vulnerabilidade.
– Quero ouvir minhas canções sendo cantadas sem eu precisar estar presente. Quando isso acontecer é a certeza de que a mensagem que eu carrego agora consegue andar sozinha. Não pretendo romantizar a vida cristã como um paraíso, mesmo que viver com Cristo seja maravilhoso, nos foi prometido aflição e ânimo. Podemos esperar histórias sinceras que vão mostrar a estrada de desafios que todo cristão percorre, mas que ao mesmo tempo é possível sim conservar a fé e confiar em Deus – finaliza.